A Quinta da Freiria localiza-se no largo com o mesmo nome. A origem do termo estará em freire, que é o mesmo que dizer relativo, a frade, ou frades. Segundo o Padre Carvalho da Costa em 1706, na Corografia Portuguesa e como já anteriormente mencionara Manuel Gomes Lima Bezerra, o Largo da Freiria "tomou este nome, por antigamente ser residência dos Cavalleiros Freyres Templários.” A corroborar esta teoria, e não obstante a presença da arquitetura do século XVIII com posteriores desmontes e arranjos na Casa da Freiria, existe uma sepultura monolítica do período medievo, encontrada no quintal quando, há alguns anos, os então proprietários, arrancaram um castanheiro. Ainda dentro do quintal deste solar, e confinando com a via municipal, encontra -se a capela de S. Bartolomeu cuja talha recorda modelos da época de Nazoni e Carlos Amarante. Reatada a produção de vinho a Quinta da Freiria, pelas mãos da família Vieira Lisboa, lançou novamente a casta Loureiro.